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JARR - RELATÓRIOS E CONTAS DE EXERCÍCIO
RELATÓRIOS ANUAIS - JARAL:

2009

2009 - RESUMO FINAL:

Da análise final sobre a actividade do PRAHA, pode-se afirmar que o exercício de 2009 decorreu de uma forma geral satisfatória, mas que no futuro, há que refazer algumas práticas, seja da forma como se rega e se aproveita a água disponível, seja até de algumas práticas culturais, ou de algumas formas de estar perante a obra existente e os recursos disponíveis.

Não querendo fazer considerações sobre o tipo de rega praticado pelos regantes, pode-se concluir que eventualmente algumas práticas estarão desadequadas para o tipo de culturas instaladas, pois o volume armazenado passível de ser utilizado (1.500.000 m3), e para uma dotação média anual por cultura (5000 m3/ha), se teria uma área útil de cerca de 300 ha. Faz-se notar também, que os tipos de distribuição existentes: Baixa Pressão e Alta Pressão; não se adequam com as práticas de rega existentes em sistema por Gravidade, em que a água circula desde um primeiro patamar por alagamento, passando posteriormente para novo patamar, e assim sucessivamente. Aliás, o "Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água" promovido pelo Instituto da Água (INAG) - Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAOT), faz menção destas formas de rega e as necessárias recomendações para um melhor equilíbrio entre cultura/dotação, a fim de uma real poupança de um recurso por vezes escasso, e de uma sempre imprevisível disponibilidade.

A nova lei da água em vigor, ao impor a Taxa de Recursos Hídricos aplicada pela ARH (Autoridade dos Recursos Hídricos) aos perímetros de rega no país, poderá levar à não sustentabilidade de algumas práticas agrícolas ou culturais, pois a sua aplicação e taxação ao m3 será pesada. A obrigatoriedade de, a curto prazo, haver a montagem de equipamentos de medição de caudais (contadores), leva a que os preços praticados não se efectuem por ha/regado, mas sim por m3 consumido, situação essa, que elevará de certeza os custos de conservação e exploração (água consumida ao m3, leitura de contadores, facturação mensal, manutenção dos equipamentos, etc.).

Da parte dos regantes, é necessário que tenham em consideração que o território que ocupa o PRAHA é da sua responsabilidade, e que a manutenção de todos os equipamentos desde a Barragem, caminhos e equipamento de distribuição de rega, a manutenção dos hidrantes e respectivas protecções (anéis em betão), bem como do tipo de ligações aos mesmos, devem corresponder a uma boa e correcta utilização. Cabe por isso também aos regantes, a correcta vigilância para que elementos ou pessoas estranhos ao PRAHA não os danifiquem ou os utilizem de forma abusiva, aliás convém referir, que danos causados sejam nos hidrantes, caminhos ou outros equipamentos instalados, a sua reparação vai sempre incidir no custo cultura/ha. Se para alguns isso não têm importância, para outros poderá estar em causa a própria sobrevivência das explorações, pois se as despesas com manutenção/reparação aumentarem de uma forma não controlada, torna inviável qualquer tipo de cultura. (...)


Vila Velha de Ródão, 27 de Fevereiro de 2010
Data de Actualização: 29/03/2015 - 12:00 horas UTC
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